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28 de março de 2024

Anadia/AL, 28 de março de 2024

Bolsonaro diz que Guedes deveria ter usado a palavra ‘convencimento’, e não ‘prensa’

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 8 de novembro de 2018

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, conversa com jornalistas após visita ao Comando da Aeronáutica,em Brasília

Foto:  (José Cruz/Agência Brasil)

 

Jair Bolsonaro também se reuniu em Brasília com a equipe de transição. Logo cedo, Jair Bolsonaro falou sobre a declaração do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que, nesta terça-feira (6), disse que o Congresso precisava de uma “prensa” para votar a reforma da Previdência.

“Não tem prensa, né? O que acontece com alguns do meu lado é que não têm a vivência política. Eu, apesar de ter, levo… Quantas vezes levo um cascudo de vocês? Imagina quem não tem essa experiência. A palavra não é prensa, é convencimento”, disse Bolsonaro.

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Bolsonaro diz que Guedes deveria ter usado a palavra ‘convencimento’, e não ‘prensa’

A Previdência foi o assunto central nesta quarta-feira (7) no governo de transição. Paulo Guedes reuniu a equipe e chamou técnicos do atual governo para revisar os números do desequilíbrio da Previdência. O rombo deste ano deve passar de R$ 200 bilhões. O atual secretário de Previdência, Marcelo Caetano, que está de férias, participou por vídeoconferência. Os economistas do novo governo quiseram saber mais detalhes sobre a proposta de reforma que está pronta para ser votada no Congresso.

A proposta da reforma da Previdência do governo Temer estabelece uma idade mínima de aposentadoria: 65 anos para homens e 62 para mulheres; iguala as regras para servidores públicos e do setor privado; e prevê uma transição, entre outras mudanças.

Depois de ser questionado sobre a ausência de mulheres na equipe de transição, Bolsonaro nomeou quatro: a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal Márcia Amarílio da Cunha Silva; a tenente Sílvia Nobre Waiãpi – a primeira indígena a se tornar oficial do Exército; a ex-tenente do Exército Liane de Moura; e a economista Clarissa Costalonga e Gandour.

No Twitter, Bolsonaro disse: ‘Não estou preocupado com a cor, sexo ou sexualidade de quem está na minha equipe, mas com a missão de fazer o Brasil crescer, combater o crime organizado e a corrupção, dentre outras urgências.”

Nesta quarta, houve a primeira baixa na equipe de transição. O empresário Marcos Aurélio Carvalho, que foi responsável pela comunicação digital da campanha e foi nomeado na segunda-feira (5), deixou o cargo. Ele deu uma entrevista ao jornal O Globo em que disse que não ocuparia um cargo no governo, mas se sentiria à vontade em dar conselhos ao presidente.

O vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito, criticou Carvalho em uma rede social: “Marqueteiro digital? Tem uma galera que não se cansa de querer aparecer e usando títulos que não refletem em uma linha de verdade! Todo mundo querendo se dar bem de algum jeito!”

A equipe de Bolsonaro confirmou a exoneração. Em nota, Marco Aurélio esclareceu que a participação dele na equipe de transição do governo federal se dará de forma voluntária.

Já o coordenador da campanha de Bolsonaro no Nordeste, Julian Lemos, eleito deputado federal pelo PSL da Paraíba, deve permanecer na equipe de transição. Ele responde a um processo aberto em 2016 por lesão corporal contra a irmã dele. O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse que é caso antigo e que Julian não terá cargo no governo federal.

A defesa de Julian Lemos disse que ele é inocente, que não há processo criminal em tramitação e que existe apenas um inquérito policial. Ainda segundo a defesa, a irmã já apresentou uma declaração de desinteresse pelo inquérito por considerar que o caso foi de mero desentendimento familiar.

Fonte: G1/ Jornal Nacional

 

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