Felipe Melo deverá ser jogador do Palmeiras em 2017. De acordo com informações do jornalista Jorge Nicola em seu blog no Yahoo, e com Mauro Cezar Pereira no portal ESPN, clube e atleta já se acertaram, restando apenas a liberação da Inter de Milão.
Com apenas 10 jogos disputados pela Inter de Milão nesta temporada, a tendência é que o jogador consiga se desvincular do clube. Mas não deverá sair “de graça”. O clube italiano desembolsou cerca de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) há um ano e meio para contratá-lo junto ao Galatasaray da Turquia, onde jogou entre os anos de 2011 e 2015.
De acordo com Jorge Nicola, o Palmeiras já acertou salário, tempo de contrato, bônus por produtividade e luvas com o volante. O blog trouxe ainda a confirmação destas informações pelo próprio Verdão.
“A oferta feita pelo Palmeiras e aceita pelo ex-jogador da seleção brasileira é a seguinte: salário fixo de R$ 290 mil por mês, além de bônus por produtividade. Ele aumentará seus vencimentos de acordo com o número de jogos disputados e títulos conquistados. Também está previsto um prêmio alto pela assinatura, que será diluído ao longo dos três anos de contrato”, cita Nicola em seu blog.
Mauro Cézar complementa a informação com um detalhe bem interessante que pode fazer a Inter de Milão topar o negócio. “Se liberar o volante, estima-se que a equipe de Milão deixará de gastar em mais 18 meses aproximadamente uma vez e meia o que pagou aos turcos para tê-lo. Quantia considerável, já que seu aproveitamento tem sido pequeno na temporada”.
MAURÍCIO GALIOTTE DESCONVERSA
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do Palmeiras negou qualquer acerto com o volante. O mandatário foi além de disse que os vencimentos de atletas que vêm do exterior estão fora da realidade brasileira.
“A remuneração dos jogadores que atuam fora do Brasil é incomparável. Não temos a menor condição de chegar próximo disso. O grande jogador interessa para o Palmeiras se tivemos condições administrativas e financeiras, mas disputar a remuneração dos jogadores da Europa é realmente muito difícil”, comentou Galiotte.
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