
“Os principais sintomas são dor abdominal na região do estômago, podendo ser difusa, com náuseas, vômitos e sensação de estômago cheio. A dor também pode aparecer perto do umbigo e geralmente migra para a fossa ilíaca direita (do lado direito e baixo do abdômen). Pode ou não ter febre”, esclarece.
Para o caso de apendicite é sempre necessário o tratamento cirúrgico, e, atualmente, se faz por laparoscopia, com três pequenas incisões. Se em estágio avançado, ou em situações específicas, pode ser feita na forma convencional, através de um corte maior no abdômen.
O especialista coloca que já existem trabalhos que apontam que é mais comum na população entre 10 e 50 anos, e com maior incidência por volta dos 30 anos. Quanto mais cedo for diagnosticado menor o risco de complicações, como um quadro de infecção (sepse).
“O diagnóstico pode ser apenas clínico, com a história típica da dor, febre, desconforto gastrointestinal. Porém, na maioria das vezes, precisa-se associar alguns exames complementares, como hemograma, que vai apresentar o aumento dos leucócitos, e exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia, que vão mostrar o apêndice inflamado. O diagnóstico nas mulheres se torna um pouco mais difícil, pelo fato das doenças associadas aos ovários e às trompas confundirem, na maioria das vezes”, elucida o cirurgião.
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