Fernandes, que foi indicado pela bancada do PTB na Câmara no dia em que Nogueira pediu demissão, foi informado por telefone que não seria mais ministro e já avisou por mensagem seus colegas da Casa.
Em conversa com a TV Globo , Fernandes confirmou que teria havido “um veto” de Sarney. Procurado pela Reuters, o deputado não atendeu as ligações.
Na metade de 2016, Fernandes se aproximou do governador do Maranhão, Flavio Dino, inimigo político de Sarney no Estado, e indicou seu filho, Pedro Lucas Fernandes, para a presidência da recém-criada Agência Executiva Metropolitana do Maranhão.
O deputado foi indicado para o ministério porque já havia declarado que não será candidato novamente em 2018, para apoiar justamente a candidatura do filho.
O veto ao nome indicado pela bancada irritou o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes. “Se foi ele quem não aceitou, tudo bem. Mas se tem um veto do PMDB aí eu não posso aceitar”, reclamou.
Procurado, o Palácio do Planalto não respondeu se a informação de que Fernandes não será mais ministro é oficial.
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