Uma cidadã russa de 29 anos foi presa em Washington suspeita de atuar como agente infiltrada para favorecer a Rússia, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (16).
A mulher, identificada como Mariia Butina, foi detida neste domingo (15) na capital norte-americana acusada de ter tecido redes de contatos para beneficiar a Rússia sem cumprir os trâmites de registro previstos no país, segundo relatou o governo dos Estados Unidos. Por isso, a russa foi indiciada por crime de conspiração.
Butina, de 29 anos e residente de Washington, foi apresentada diante de uma corte federal da capital, onde as acusações foram oficializadas e se ordenou que permanecesse em prisão à espera de outra audiência fixada para a próxima quarta-feira (18).
Funcionária infiltrada
Entre 2015 e – pelo menos – fevereiro de 2017, a acusada trabalhou para um alto funcionário do Banco Central Russo, que foi sancionado pelo Departamento do Tesouro no último mês de abril.
Kremlin, em Moscou (Foto: Arquivo pessoal/Sandra Annenberg)
Segundo informou o governo com base nos documentos judiciais, houve um esforço por parte de Butina e este funcionário para que a detida atuasse como agente russa dentro dos EUA, tecendo relações com americanos e infiltrando-se em empresas que tivessem influência com políticos do país.
A acusação afirma que a agente russa não informou às autoridades dos seus verdadeiros objetivos, o que está requerido por lei e lhe poderia acarretar uma condenação de até cinco anos de prisão.
Reunião em Helsinque
O presidente dos EUA Donald Trump e o presidente da Rússia Vladimir Putin apertam as mãos durante encontro em Helsinki, na Finlândia (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)
Seu comparecimento no tribunal aconteceu pouco depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, realizassem em Helsinque sua primeira cúpula bilateral.
Esta reunião se viu sacudida na sexta-feira passada quando a investigação do conluio russo resultou no indiciamento de 12 agentes de Moscoupelo seu suposto hackeamento e difusão de dados da campanha da rival de Trump nas eleições de 2016, Hillary Clinton.
Fonte: Por G1 Mundo
Facebook Comments