Foto: Portal mídia esporte
A cera no futebol brasileiro voltou a ser assunto na retomada do Brasileirão. No “Redação SporTV” desta quinta-feira, os comentaristas debateram o artifício utilizado pela maioria dos clubes nacionais. Carlos Eduardo Éboli, da Rádio CBN, destacou as simulações de Romero, atacante do Corinthians, contra o Botafogo.
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– Em momentos da partida é preciso saber ser malandro, usar o contato físico a seu favor. Futebol tem muito de jogo emocional, provocação, saber desequilibrar o adversário. Mas simulação constante não ganha jogo, prejudica o time, faz ele (Romero) ganhar cartão amarelo. Hoje, a fiscalização é muito mais fácil. São muitas câmeras. Detecta o ator com muita mais facilidade e ele fica manjado – comentou o jornalista,que acrescentou:
– Falta ao futebol brasileiro um maior compromisso com o espetáculo. Nas principais ligas do mundo, a valorização é diferente. Os melhores jogadores optam por jogar bola. Nossos jogadores tentam ainda usar outros instrumentos. O excesso de simulação cansa.
– O futebol tem lugar para o ator, sempre teve. A gente sabe que isso funciona. Quando o jogador fica marcado por isso é óbvio que ninguém vai deixar passar, tem que dar o amarelo na primeira e cortar. Aí eu acho que o juiz precisa ser ativo e coibir. Jogadores que simulam ficam marcados por isso.
Dos cinco jogos desta quarta, a partida no Maracanã foi a que teve o menor tempo de bola rolando: 48 minutos e 52 segundos. Como comparação, a vitória do Grêmio contra o Atlético-MG contou com 63 minutos e 42 segundos de bola rolando.
A média total do Brasileirão até o momento, após 124 partidas, é de 54 minutos e 26 segundos com a bola em jogo. Na Copa do Mundo, a média foi de 56 minutos e 55 segundos.
Fonte: Sport/ Globo esporte
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