Fábrica da GM em Oshawa, no Canadá, é uma das que devem ser fechadas.REUTERS/Carlos Osorio
O plano inclui o fechamento de três fábricas de montagem na América do Norte em 2019, além da interrupção de atividades em outras plantas de produção. Segundo a empresa, o objetivo é “priorizar investimentos futuros” para sua próxima geração de veículos elétricos.
O corte funcionários será gerado pelo fim da produção em quatro fábricas nos Estados Unidos, uma no Canadá e duas outras fora da América do Norte. A empresa não deu detalhes sobre o país dessas duas empresas.
O grupo não divulgou o número exato de cargos suprimidos. De acordo com dados de dezembro de 2017, 180 mil pessoas trabalharam na GM em todo o mundo.
“As medidas que nós tomamos hoje vão nos permitir continuar nossa transformação para nos tornarmos mais ágeis, resistentes e rentáveis”, declarou a presidente da empresa, Mary Barra, em um comunicado. “Temos consciência de que precisamos antecipar as mudanças do mercado e os gostos dos consumidores para que nossa empresa continue bem posicionada e tendo sucesso”, continuou.
O sindicato UAW, um dos principais do país, colocou a culpa instalação de atividades da montadora no exterior. “A decisão da GM de reduzir ou parar a produção em fábricas americanas e, ao mesmo tempo, aumentar a produção no México e na China para vender os carros aos consumidores americanos é algo profundamente prejudicial para os assalariados americanos”, declarou Terry Dittes, representante da entidade.
Fonte: Rede Brasil de Noticias
Facebook Comments