Contamos aqui que o nome de Luciano Faccioli foi pensado para o jornalismo matutino da Record depois dos péssimos resultados de audiência de Bruno Peruka e André Azeredo. Mas ele foi vetado porque um diretor da emissora guarda mágoas dele por ter saído da aceitando oferta milionária da Band, onde mal dava 1 ponto no Ibope.

Vamos dar aqui o grande exemplo com Marcelo Rezende de que não se pode guardar mágoa no negócio da TV. Ele saiu da Record nos anos 2000 soltando os cachorros, gritando e ameaçando o então diretor de jornalismo Douglas Tavolaro. O apresentador chegou, inclusive, a esmurrar a mesa do executivo.

Cinco anos depois lá estava Marcelo esquecido na Band, dando 1 ponto de Ibope numa sexta-feira à noite. Ele, então, voltou para a Record levado pelo mesmo Douglas Tavolaro, que deixou o fígado de lado e convenceu o Bispo Gonçalves de que a emissora precisava dele.

Rezende começou fazendo A Grande Reportagem, quadro dentro do núcleo de Reportagens Especiais, dirigido por Rafael Gomide. Depois o canal reinaugurou o Repórter Record com o famoso.

Em 2012, ele voltou ao Cidade Alerta de maneira arrasadora, levantando a audiência no horário a números inéditos, inventando o jeito leve de fazer jornalismo policial.

Foi um caso real de que não se deve guardar mágoa no negócio da TV para o bem do negócio. Quando pensamos em nós mesmos em primeiro lugar é difícil deixar a mágoa de lado. Mas quando pensamos na empresa então é fácil deixar a mágoa de lado.

Fonte: RD1