Os Estados Unidos, assim como a Grã-Bretanha, redistribuíram as suas tropas na Síria e agora estão nas zonas petrolíferas no Oeste das províncias sírias de Hasaka e Deir Ezzor, reposicionamentos qualificados como uma escalada que aumenta as tensões na região.
A partir das 12 bases militares ilegalmente estabelecidas no Norte das províncias de Alepo e Hasaka, os EUA reorganizaram as suas forças especiais, construíram duas novas instalações muito perto da fronteira com o Iraque e confirmaram na prática o apoio às chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), integradas maioritariamente por curdos.
A par do bloqueio de qualquer tipo de negociações e da permanente pressão militar no terreno, Washington facilita a continuação das operações da Turquia na região norte síria e torpedeia os débeis intentos de alguns setores das FDS de negociar com o governo de Damasco.
A Rússia, através do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Mikail Bogdanov, declarou que “não pode acolher com satisfação essa redistribuição de forças militares norte-americanas que só conduzem a uma escalada e a tensões desnecessárias”.
Nesse conjunto de instalações permanecem mais de 40 mil soldados dos EUA e da Grã-Bretanha, a tudo isso devendo-se ainda agregar o dispositivo de apoio no fornecimento de armamento e logística ao regime sionista de Israel, o maior beneficiário da ajuda militar norte-americanas no Médio Oriente, a par da Arábia Saudita.