Jair Bolsonaro resgatou na última semana o “gabinete do ódio” para rebater críticas pela demora quanto ao início da vacinação contra o coronavírus no Brasil. Sob orientação dos assessores que compõem o grupo, ele criou um canal de divulgação de informações no Telegram e mirou em alvos como o jornalista William Bonner, o casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica, e o youtuber Felipe Neto. O gabinete do ódio tem como um dos principais integrantes o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal. O grupo é caracterizado pela divulgação de fake news.
Auxiliares relataram que, segundo Bolsonaro, ele está em desvantagem no “jogo da opinião pública” e está “apanhando muito”, de acordo com informações publicadas pelo portal Uol. Na sexta-feira (15), os panelaços tomaram conta do Brasil pedindo o impeachment dele.
Bolsonaro pediu a seus assessores que se “antecipassem” a um possível movimento interno para banir suas contas em plataformas como Twitter, Facebook e Instagram, como aconteceu com o presidente do Estados Unidos, Donald Trump – o chefe da Casa Branca foi banido das redes sociais.
Fonte: Brasil 247