Com quatro costelas fraturadas e escoriações pelo corpo, Luiza, que estava em Nova Iorque – longe da família e amigos -, rompeu o relacionamento e voltou ao Brasil. “Eu me lembro de ter pego a mala e sair fingindo que estava tudo bem pra que ninguém percebesse. (…) Eu acho que é muito importante a mulher revisitar a sua história pra ver se ela suporta mais, porque o nível de agressão, quanto mais ele cresce, ele chega ao feminicídio”, diz.
Depois de denunciá-lo, a notícia foi à imprensa. Ela conta que ficou muita assustada com a repercussão do caso, recebeu inúmeras ligações e muitas mulheres dizendo que a situação era inventada, planejada. “Hoje eu vejo que essas mulheres talvez sofram violência e não perceberam ainda. Então eu perdoo essas mulheres, porque elas me tornaram a mulher que eu sou hoje”, acrescenta. Quatro anos passados do ocorrido, Lírio Parisotto foi condenado em última instância pelo STF.
No programa, além de violência doméstica, Luiza ainda fala sobre outros temas como feminismo, o papel do homem e como fica a mente no momento das agressões. E ela finaliza com um papo mais descontraído sobre sexo casual.
Fonte: MSN / Entretenimento