Anadia/AL

28 de março de 2024

Anadia/AL, 28 de março de 2024

Comandante do Exército tenta distanciar imagem das Forças Armadas de Pazuello

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 5 de maio de 2021

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Comandante do Exército, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, senador Omar Aziz (PSD-AM) e o ex-ministro Eduardo Pazuello (Foto: Divulgação). Publicado às 16:46
O Exército vem trabalhando nos últimos dias para impedir que o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na CPI da Covid, marcado para o dia 19, prejudique a imagem da Força. O comandante do Exército, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, e o senador Omar Aziz (PSD-AM), conversaram sobre o assunto, na noite dessa segunda-feira (3). Pazuello recebeu nos últimos dias recomendações para não associar a sua atuação no ministério aos papéis que desempenhou no Exército, de acordo com informação publicada pela coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo.  

Membros da instituição militar ficaram preocupados com os treinamentos de Pazuello para falar na CPI, pois assessores do Planalto afirmaram que o general “está muito nervoso”. Pazuello teve um media training de seis horas e foi simulado um confronto com parlamentares. 

Temia-se que Pazuello pudesse comparecer de farda à CPI – o que foi desencorajado nas mensagens enviadas ao ex-ministro.

Na conversa com Nogueira de Oliveira, Aziz garantiu que a CPI ouviria Pazuello como ministro e não como general ou militar – a pessoa física e não a pessoa jurídica, como o senador disse na conversa, segundo fontes próximas a Aziz.  

O presidente da CPI e o comandante do Exército se conhecem há muitos anos. Aziz governou o Amazonas quando o general comandava a 12ª Região Militar, com sede em Manaus. O general Paulo Sérgio passou dez anos na Amazônia em diferentes funções. 

A CPI ouve nesta quarta-feira (5) o ex-ministro da Saúde Nelson Teich. A ideia é questionar o ex-titular da pasta se o governo Jair Bolsonaro pressionou o ministério a recomendação cloroquina e hidroxicloroquina como prevenção para a Covid-19 – os remédios não têm comprovação científica contra a doença. 

Fonte: Brasil 247



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