O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta quinta-feira (7) que o Brasil vive “um dos melhores momentos da sua história” no combate à fome. A declaração foi dada durante participação no programa Bom Dia, Ministro, ao comentar os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), na última semana, que retiraram oficialmente o país do Mapa da Fome.
O levantamento da FAO, anunciado em 28 de julho, em Adis Abeba, na Etiópia, considera a média trienal de 2022 a 2024. Segundo a organização, o Brasil tem hoje menos de 2,5% da população em risco de subnutrição — patamar usado internacionalmente como referência. “Vamos fechar 2025 ainda melhor”, afirmou Dias.
De acordo com o ministro, o resultado é fruto direto da retomada de políticas sociais nos últimos anos. “Quando a gente pega, separadamente, o ano de 2024, 1,7%, foi isso que ajudou. Foi um patamar recorde, um dos mais baixos da nossa história. Essa é uma meta que é do coração do presidente do Brasil”, destacou.
Apesar do avanço, Dias reconheceu que ainda há desafios importantes. Segundo ele, 1,67 milhão de pessoas em situação de vulnerabilidade seguem fora do Cadastro Único (CadÚnico), principal porta de entrada para programas sociais do governo. “Ainda temos pessoas que vivem com dificuldades. A boa notícia é que até junho, já trouxemos cerca de 700 mil para o CadÚnico. Ainda faltam 1,67 milhão”, afirmou.
Parte dessa população, segundo o ministro, enfrenta condições de vida extremamente adversas, o que dificulta o acesso às políticas públicas. “É um trabalho difícil. Estamos falando de pessoas em situação de rua, na floresta, em periferias. Mas vamos seguir com toda a força para não deixar ninguém para trás”, garantiu.
Durante a entrevista, Wellington Dias também anunciou uma nova fase do programa Brasil Sem Fome, conjunto de políticas públicas que visa consolidar os avanços e impedir que o país volte a figurar no Mapa da Fome. A proposta articula transferência de renda, geração de emprego, inclusão produtiva e investimentos sociais.
Um dos focos principais do governo, segundo o ministro, é a qualificação profissional e o estímulo à formalização no mercado de trabalho. “Nosso ministério tem a tarefa de tirar do Mapa da Fome e superar a pobreza. E o que tem dado resultado é a qualificação alinhada com necessidades do mercado. Só em 2024, 1,7 milhão de pessoas conseguiram um novo emprego com carteira assinada”, disse.
Ainda segundo Dias, 98,8% dessas pessoas estavam no CadÚnico, sendo mais de 1,2 milhão beneficiárias do Bolsa Família. No total, o governo já contabiliza 17,5 milhões de pessoas cadastradas que conquistaram empregos formais.
Ele também ressaltou o papel do empreendedorismo popular como motor do crescimento econômico. “Tivemos nove milhões de novos pequenos negócios no Brasil. É algo extraordinário”, afirmou.
Com o compromisso de alcançar a parcela da população ainda excluída, o governo busca consolidar a saída do Brasil do Mapa da Fome como um passo definitivo. “Vamos seguir com toda a força para não deixar ninguém para trás”, concluiu.
Fonte: Brasil 247
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