Anadia/AL

8 de dezembro de 2024

Anadia/AL, 8 de dezembro de 2024

Morre mãe de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF

Amélia Gomes da Silva Gomes, 70 anos, estava internada em um hospital particular de Brasília para tratar um câncer e não resistiu.

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 29 de novembro de 2024

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Hugo Barreto/Metrópoles

Por Jéssica Ribeiro e Isadora Ribeiro

Morreu na madrugada desta sexta-feira (29/11), aos 70 anos, a mãe do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres (foto em destaque). Amélia Gomes da Silva Gomes enfrentava um câncer e estava internada em um hospital particular em Brasília havia cerca de 25 dias.

A morte de Amélia foi confirmada ao Metrópoles pelo advogado de Torres, Eumar Novacki. À reportagem ele afirmou que entrou com pedido na Justiça para que o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) possa ir ao enterro da mãe, neste sábado (30/11).

No último sábado (23/11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes flexibilizou as medidas cautelares de Torres para permitir que ele cuidasse da mãe e a acompanhasse no hospital. Contudo, o ex-secretário deveria seguir com a tornozeleira eletrônica.

A defesa de Anderson havia entrado com o pedido de flexibilização dias antes, com o argumento de que o pai do investigado, de 73 anos, não conseguia cuidar sozinho da esposa, devido à idade avançada.

Investigado pelos atos de 8/1

Torres cumpre medidas cautelares determinadas pelo STF, devido às investigações pela suposta omissão no caso dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Ele foi ministro da Justiça e Segurança Pública da gestão Bolsonaro e, com o término do mandato do ex-presidente, voltou a assumir a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF).

Inicialmente preso, Torres acabou liberado da cadeia em maio de 2023, por decisão de Moraes. Desde então, cumpre uma série de medidas cautelares. Uma delas é a obrigação do uso de tornozeleira eletrônica.

PF apreende na casa de Torres proposta de decreto para anular vitória de Lula nas eleições

Recentemente, o ex-ministro da Justiça foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por participar da tentativa de golpe de Estado sob investigação, em 2022, ao lado de outros 36 nomes, inclusive Bolsonaro.

Redação com Metrópoles

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