Contar a própria história é algo poderoso. Pode ser uma saída para elaborar traumas, reafirmar o controle da sua narrativa e inspirar gerações que vêm a seguir.
Quando figuras do calibre de Fernanda Montenegro, Rita Lee e Viola Davis decidem se abrir e revelar vulnerabilidades, falar do passado para chegar ao presente, nos aproximamos e nos reconhecemos nelas. “Nossas histórias, e a coragem de compartilhá-las, são as ferramentas de empatia mais poderosas que temos”, disse Viola Davis sobre sua autobiografia, “Em Busca de Mim”.
Nela, o leitor passa por toda a vida da atriz. Da infância, vivendo com a família em um apartamento caindo aos pedaços, ao auge da fama. Viola faz parte de um seleto grupo de artistas que atingiram o status “EGOT”, por terem recebido os principais prêmios norte-americanos – Emmy, Grammy, Oscar e Tony. Alcançou esse nível no ano passado, depois de ganhar um Grammy por narrar o audiolivro da sua autobiografia.
No entanto, outras histórias não renderam grandes reconhecimentos para suas autoras ainda em vida. É o caso de Carolina Maria de Jesus, cujo diário foi publicado como o livro “Quarto de despejo”. Catadora de papel e mãe solo, Carolina de Jesus transporta os leitores para a sua dura rotina na comunidade do Canindé, em São Paulo.
Compartilha seus relatos pessoais, mas também representa a experiência coletiva, assim como fazem Anne Frank e Marjane Satrapi, retratando a vivência dos judeus em meio ao regime nazista e a revolução iraniana, em suas autobiografias “Diário de Anne Frank” e “Persépolis”, respectivamente.
Abaixo, veja 10 autobiografias de mulheres que compartilharam suas trajetórias para desmistificar idealizações, relembrar sucessos e fracassos e inspirar muitas outras.
*Redação com Forbes.com