A partir de agora, é possível comprar quase duas cestas básicas com esse valor. Hoje, cada uma custa, em média, R$ 772,51.

Em fevereiro, aproximadamente 59,3 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), seja recebendo somente a quantia ou múltiplos do valor.

Veja o que terá de aumento valor com o novo salário mínimo:

  • benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC);
  • abono salarial PIS/Pasep;
  • seguro desemprego;
  • seguro-defeso;
  • pagamento no trabalho intermitente;
  • valores para a inscrição no Cadastro Único;
  • o teto permitido para ajuizar ações;
  • contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

Segundo a legislação, o salário mínimo é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, nacionalmente unificado.

O valor precisa ser reajustado ao menos pela inflação, conforme diz a Constituição, para garantir o remanejamento do chamado “poder de compra”.

De acordo com levantamento divulgado ano passado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo necessário para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.652,09.

O cálculo é baseado no valor da cesta básica mais cara, considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família.

*Redação com IG