“Nós ficamos um pouco perplexos e até confusos, sem acreditar que seria possível alguém cometer um crime dessa natureza, dessa perversidade e a pessoa (juíza) soltar essas pessoas. Confesso que eu não sabia dessa notícia, fiquei sabendo pela imprensa”, afirmou Ricardo César da Silva, pai de Richard, ao Fique Alerta, nesta quarta-feira, 20.
A magistrada usou como justificativa para rejeitar a denúncia do Ministério Público do Estado a ausência de prova de materialidade do crime, uma vez que não consta nos autos do processo o laudo do exame cadavérico, que comprova a identidade do corpo encontrado em fevereiro, já que está como “não identificado” no IML (Instituto Médico Legal).
Richard Yuri (Foto: Reprodução) |
Também foi ressaltado pela magistrada que nem mesmo a confissão é suficiente para comprovar o crime de homicídio, sendo necessária a confirmação da identificação do corpo que foi encontrado.
Pai de Richard mostrou documento do IML atestando que a identidade do filho foi confirmada após exame (Foto: Reprodução / TV Pajuçara) |
O desaparecimento do jovem – Segundo as investigações, Richard Yuri Brito dos Santos seria usuário de drogas. Ele teria desaparecido durante a segunda-feira de Carnaval, em Marechal Deodoro. As buscas pelo corpo dele foram realizadas em uma região de mata e areia, que fica localizada no bairro de Taperaguá. Richard Yuri Brito dos Santos tinha apenas 18 anos.
O corpo que seria dele foi encontrado no dia 29 do mesmo mês. Um dos detidos havia confessado o crime e, inclusive, ajudou a polícia e os bombeiros a acharem a cova rasa que foi usada para enterrá-lo.
*Redação com TNH1