O réu confesso e principal acusado da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão inicialmente em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.
Ele também foi condenado a 2 anos e 5 meses de detenção, pena que pode ser cumprida em regime em aberto. Além do homem, a esposa dele, e a filha do casal, também foram condenadas. Cabe recurso de todas as decisões. Veja em detalhes abaixo.
Daniel Corrêa Freitas, que tinha 24 anos, foi encontrado morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado, segundo a polícia.
O caso tinha sete réus e destes, cinco eram acusados de homicídio. O réu, no entanto, foi o único condenado pelo assassinato do jogador. Antes da condenação, ele já estava preso há mais de cinco anos pela morte.
A sentença dele foi lida pelo juiz Thiago Flores após a votação do Conselho de Sentença na noite desta quarta-feira (20). Foram três dias de julgamento.
Na hora da leitura das sentenças, os três estavam na sessão, mas em uma área em que não podiam ser vistos ou filmados.
O mandante foi condenado por:
Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vitima); ocultação de cadáver; fraude processual; corrupção de menores; coação ao curso do processo.
Confira, abaixo, as sentenças dos outros seis réus do caso:
A esposa;
6 meses de prisão e 1 ano de reclusão (regime aberto);
Condenada por fraude processual e corrupção de menores;
Autoria não reconhecida nas acusações de homicídio qualificado e coação ao curso do processo.
A filha;
6 anos, 5 meses e 6 dias de prisão (regime fechado);
Condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.
Os outros quatro envolvidos no crime foram absolvidos de todas as acusações.
Sentença foi definida pelos jurados e lida pelo juiz Thiago Flores. Cristiana e Allana Brittes também foram condenadas. Outros quatro réus foram absolvidos. | Foto Reprodução
Redação com G1
