Anadia/AL

2 de maio de 2024

Anadia/AL, 2 de maio de 2024

Genocídio continua: Israel aprova planos operacionais para ofensiva terrestre em Rafah, diz Netanyahu

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 1 de abril de 2024

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Foto: EFE-EPA/FILE/ABIR SULTAN

O governo israelense aprovou planos operacionais para uma ofensiva terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e as Forças Armadas do país já se preparam para evacuar civis da cidade, afirmou neste domingo (31) o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Aprovamos os planos operacionais das Forças de Defesa de Israel para a ofensiva em Rafah. Isso levará tempo, mas precisa ser feito. Vamos entrar lá e eliminar os batalhões do Hamas. Não haverá vitória sem eliminar os batalhões do Hamas”, disse Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense também negou que a operação terrestre tenha sido adiada por conta da pressão dos Estados Unidos diante do mês sagrado muçulmano do Ramadã, cujas celebrações ocorreram ao longo do mês de março.

“Vamos superar a pressão externa”, disse Netanyahu. Após quase seis meses de intensos confrontos no território em que mais de 90% da população foi obrigada a sair de casa, o número de palestinos mortos em Gaza chega a quase 33 mil.

ANTECIPAÇÃO DE ELEIÇÕES VAI ‘PARALISAR O PAÍS’ – Eleições antecipadas em Israel paralisariam o país e congelariam as negociações sobre a libertação de reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza por seis meses, justificou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Pedidos de eleições no meio de uma guerra, logo antes de nossa vitória, vão paralisar Israel por pelo menos seis meses e também congelar as negociações. Até oito meses, eu diria. Eles vão encerrar a guerra antes de seus objetivos serem alcançados, e o Hamas receberia isso com mais prazer do que qualquer outra pessoa, o que é autoexplicativo”, disse Netanyahu.

Conforme a mídia local, ocorreram atos em diversas partes do país e em Tel Aviv vias chegaram a ser bloqueadas pelos manifestantes. O grupo também pediu a libertação dos reféns que seguem sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza.

*Redação com Brasil 247

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