A pressão interna na Petrobras diminuiu e a permanência de Jean Paul Prates como presidente da empresa parece mais provável após uma semana conturbada, segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo. Apesar das críticas públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Prates recebeu apoio de parlamentares, incluindo o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre. No entanto, fontes do governo sugerem que sua permanência é temporária, já que o presidente Lula ainda estaria em busca de um substituto. Esse processo pode ser prolongado, uma vez que depende da nomeação de um novo membro para o conselho de administração da Petrobras.
Jean Paul Prates tem se defendido publicamente, destacando os feitos de sua gestão, como o maior lucro da história da Petrobras e um plano de investimento significativo para os próximos anos. Aliados do presidente veem as críticas como uma tentativa de minar sua autoridade, especialmente em meio a divergências com representantes do governo no conselho de administração da empresa.
A Petrobras, ao ser procurada para comentar sobre a possível permanência de Prates, optou por não se pronunciar. Enquanto isso, Aloizio Mercadante, cotado como possível substituto, evitou responder perguntas de jornalistas após um evento público.
*Redação com Brasil 247
