Neste domingo, no Parque dos Príncipes, a Seleção Brasileira de futebol feminino perdeu para o Japão por 2 a 1, de virada, pela segunda rodada da fase de grupos das Olimpíadas de Paris. Jheniffer marcou o tento do Brasil, enquanto Saki Kumagai e Momoto Tanikawa cravaram para as japonesas.
A partida também marcou o jogo de número 200 de Marta, camisa 10 e capitã, com a camisa da Seleção Brasileira.
Agora, diante da derrora relâmpago, a Seleção permanece com três pontos e cai para a terceira posição do Grupo C. O Japão, por sua vez, vitorioso, sobe para a segunda colocação da chave, com três unidades. Espanha (1º) e Nigéria (4º) se enfrentam ainda neste domingo, às 14h (de Brasília), para fechar a segunda rodada.
Pela última rodada da fase de grupos, a Seleção Brasileira volta aos gramados nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília), para encarar a Espanha em busca da classificação, no Stade Matmut-Atlantique, em Bordeaux. Já o Japão, no mesmo dia e horário, enfrenta a Nigéria, no Stade de la Beaujoire, em Nantes.
O jogo
Em um jogo que estava equilibrado, a seleção japonesa desperdiçou uma grande chance de inaugurar o marcador em Paris. Nos acréscimos da primeira etapa, aos 47 minutos, o Japão sofreu um pênalti, e Mina Tanaka assumiu a cobrança, porém, desperdiçou.
Já na segunda etapa, aos 11 minutos, a Seleção Brasileira, enfim, abriu o placar do Parque dos Príncipes. Ludmila recebeu ótimo passe em profundidade, nas costas da defesa japonesa, dominou e passou a bola para Jheniffer, que de fora da área, acertou belo chute no canto inferior esquerdo de Ayaka Yamashita, arqueira do Japão.
Na reta final do duelo, o Japão teve outra penalidade máxima, após toque de mão de Yasmin dentro da grande área. Saki Kumagai assumiu e não desperdiçou, deixou tudo igual no marcador ao deslocar a goleira brasileira.
O Japão virou aos 51 minutos. Após duplo erro na saída de bola do time brasileiro, Momoto Tanikawa recebeu e emendou um chute de muito longe. A bola encobriu a goleira Lorena, que nada pôde fazer para impedir que suas redes fosses balançadas.
Rafael Ribeiro / CBF – X
Redação com Gazeta Esportiva