Segundo a Secretaria de Segurança Pública de SP, o caso foi registrado na noite de sábado, 14, como “lesão corporal, injúria, ameaça e violência doméstica pela DDM de Santos.A vítima prestou depoimento e foi informada pela equipe da unidade quanto às medidas protetivas que tem direito, as quais foram solicitadas. Ela também foi orientada a procurar o Centro de Referência de Assistência Social do Município”, explicou em nota enviada ao Terra.
O comunicado ainda afirma que da o deputado responde “a outros dois processos disciplinares”, mas não especificou quais são as acusações.
O que diz a vítima?
O deputado teria agredido Betina até ela perder a consciência, além de quebrar os óculos da mulher e jogar cloro em suas roupas. As agressões teriam começado após o deputado consumir bebida alcóolica e discutir com a companheira. “Putinha, não serve para nada, lixo”, teria dito o Carlos Alberto da Cunha, de acordo com o registro na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, obtido pelo Metrópoles.
Em seguida, o delegado teria apertado o pescoço de Betina e batido a cabeça dela contra a parede. A nutricionas perdeu a consciência, mas ao acordar as agressões teriam recomeçado. Ele também teria ameaçado Betina de morte. “Vou encher de tiros a sua cabeça. Vou te matar e vou matar sua mãe”, de acordo com o Boletim de Ocorrência.
O Terra entrou em contato com o gabinete do deputado federal Carlos Alberto da Cunha, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.
*Redação com Terra
