Anadia/AL

15 de setembro de 2024

Anadia/AL, 15 de setembro de 2024

Macron, presidente da França, chega ao Brasil na próxima semana

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 22 de março de 2024

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Redação

Por: Isabella Cavalcante 

O presidente da França, Emmanuel Macron, pousará no Brasil na próxima terça-feira (26/3). Macron chegará ao país por Belém (PA) e será acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em três cidades brasileiras.

A França apoiou o pleito do Brasil para sediar o evento em uma área amazônica, proposta do próprio Lula.

Em seguida, na quarta-feira (27/3), Macron e o presidente brasileiro seguirão para Itaguaí (RJ), município com importante complexo naval e onde são construídos submarinos de origem francesa.

Na quinta-feira (28/3), emenda do feriado de Páscoa, Lula receberá o presidente francês no Palácio do Planalto e no Itamaraty para solenidades. A princípio, o encontro seria no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República, mas foi feita a alteração de local.

Há ainda a expectativa de uma visita de Macron a São Paulo, mas essa seria sem a companhia do petista.

Acordo Mercosul-UE

Uma das pautas na agenda entre os dois presidentes é o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE). No fim de 2023, o Itamaraty dava fortes indícios da conclusão do tratado, mas Macron apresentou forte oposição a isso.

Em coletiva na COP28, em Dubai, o francês chamou o acordo de “antiquado” e “contraditório”. Na visão do país, a cooperação poderia desgastar a relação com os agricultores da França.

As negociações já duram mais de 20 anos. O acordo chegou a ser assinado em 2019, sob gestão de Jair Bolsonaro, mas não houve ratificação pelos blocos e, dessa forma, o texto não é válido.

O tempo das tratativas também é um ponto de receio de Macron: “Tentamos remendar, mas está mal remendado”.

Durante a visita de Pedro Sánchez, o presidente de governo da Espanha, em Brasília, Lula disse estar “otimista” com o acordo. “Minha tranquilidade é que a União Europeia não depende do voto da França”, afirmou.

*Redação com Metrópoles

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