Os registros no Estado saltaram de 5.453, em 2021, para 7.207 em 2022, muito acima da média nacional (+8,6%). penas MS (42,58%), AP (40,74%) e AC (37,68%) apresentaram variações superiores.
E além de separar mais, os alagoanos estão se casando menos. Alagoas registrou 13.046 casamentos, a maioria deles entre casais heterossexuais (99,36%). Do outro lado, 83 casais homoafetivos oficializaram a união em 2022, o que representa 0,64% dos matrimônios civis.
O cenário de casamentos em Alagoas é de queda generalizada em relação ao ano anterior, com redução de 6,1% no percentual de matrimônios registrados em cartório, no recorte geral. O registro de casamentos homoafetivos alagoanos apresentou queda de 40,4% entre mulheres e 40% nos enlaces entre homens em 2022. Entretanto, os valores alcançados em 2021 – 43 uniões entre homens e 94 entre mulheres – são os maiores da série histórica no Estado.
No ano de 2022, o Brasil alcançou a maior quantidade de registros de casamentos homossexuais desde o início da série histórica, inaugurada em 2013, com aumento de 19,8% em relação a 2021.
E quando o assunto é nascimento, também houve queda no Estado. Alagoas registrou 45.432 em 2022. Na comparação com o ano anterior, houve redução de 6,04% no número de nascidos vivos. A retração é superior à média nacional (-3,5%) e se aproxima da média nordestina (-6,7%), região mais afetada no País.
No tocante a mortes, foram registrados 22.074 óbitos em 2022. O Estado ocupa o 4º lugar entre as cinco Unidades da Federação (UFs) com menor queda de óbitos na comparação com 2021. A variação foi de -7,2%. AM (-29,9%), RO (-26,6%) e AC (-25%) lideraram os índices de diminuição. A média nacional apresentou queda de 15,8%.
A pesquisa mostra ainda que entre 2021 e 2022 houve discreta variação nos percentuais de nascimento de acordo com a faixa etária da mãe em Alagoas. O número de nascimentos diminuiu entre as mais jovens – de menos de 15 anos até 24 anos – e aumentou nas faixas que contemplam mulheres de 25 a 44 anos.
A maior parte dos nascimentos em Alagoas segue predominante entre as mães de 20 a 24 anos (27,67%), mas essa faixa etária sofreu redução, enquanto a faixa dos 25 aos 29 (24,96%) apresentou aumento de 1,37 ponto percentual (p.p) em relação ao ano anterior. A redução mais expressiva está na faixa de 15 a 19 anos, que em 2021 concentrava 18,33% dos nascimentos alagoanos; agora, o percentual é de 16,23%.
Na comparação com 2010, as alagoanas entre 15 e 19 anos concentravam 22% dos nascimentos no Estado. Na outra ponta, a proporção de mães de 35 a 39 anos saltou de 6,24% para 10,32% em 2022.
No Brasil, foram contabilizados, em 2022, 420 mil divórcios concedidos em primeira instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, ou seja, 8,6% a mais do que em 2021 (386,8 mil). Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44 anos) que as mulheres (41).
O número total de casamentos no país apresentou tendência de queda de 2015 a 2020, com a menor quantidade de registros em 2020, devido à pandemia de Covid-19. Mas, mesmo com os crescimentos em 2021 e 2022.
Em relação a nascimentos, o Brasil registrou 2.542.298 em 2022. O número é 3,5% menor do que o registrado em 2021 (2.635.854) e 10,8% abaixo da média dos dez anos antes da pandemia de Covid-19, de 2010 a 2019 (2.850.430). Essa é a quarta redução consecutiva nos nascimentos registrados, que atingiram o menor patamar desde 1977, ou seja, em 45 anos.
*Redação com Gazeta web