Por: Valdete Calheiros
O superintendente Regional do Trabalho em Alagoas, Cícero Filho, garantiu que está em contato direto com o superintendente Regional do Trabalho no Espírito Santo e que o advogado do proprietário da fazenda apresentou os cálculos das verbas trabalhistas que serão pagas aos trabalhadores. O retorno dos trabalhadores ao Estado está sendo custeado pelo contratante autuado.
Ainda conforme Cícero Filho, os demais procedimentos serão realizados pelos outros órgãos a exemplo da Polícia Federal. O Ministério Público do Trabalho também está apurando a denúncia, mas não pode repassar mais informações para não atrapalhar as investigações.
A Polícia Militar do Espírito Santo resgatou o grupo de trabalhadores que foi levado a um hotel e está ultimando os preparativos para o retorno a Alagoas. Uma das trabalhadoras, na verdade a única mulher do grupo, é a cozinheira Wagna da Silva, 43 anos.
Ela estava trabalhando com o filho, o genro, dois sobrinhos e outros sete conterrâneos. No município de Venda Nova do Imigrante, no hotel onde estão hospedados, todos faziam planos para retornar à vida normal.
Wagna da Silva virou uma espécie de porta-voz do grupo desde que protagonizou o pedido do socorro em nome dos trabalhadores. Segundo ela, todos estão bem, na medida do possível. O grupo consumia água sem saber a procedência e com aparente sujeira.
*Redação com Tribuna Hoje