Segundo comunicado da Polícia Federal, “a conduta de utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de processo seletivo para ingresso no ensino superior, pode gerar uma pena de reclusão de um a quatro anos e multa”.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acionou a PF no domingo da aplicação da prova. No mesmo dia, foram realizadas diligências em Pernambuco e no Distrito Federal. O ministro da Educação, Camilo Santana, descartou o cancelamento da primeira fase do Enem por esse motivo, afirmando que foram “ocorrências pontuais”.
A operação para acompanhar a realização do Enem 2023 mobilizou 31.463 profissionais de segurança pública em todo o país. O monitoramento em tempo real da prova começou em 1º de novembro e continuou até 17 de novembro. Não foram registradas intercorrências significativas que afetassem a realização do exame.
A pasta informou que foram acompanhadas “ocorrências em momentos e pontos estratégicos da cadeia logística, contemplando a saída de provas da gráfica, a escolta de malotes, as rotas de distribuição, os locais de armazenamento e a realização do Enem”.
*Redação com IG