“Eu não posso aceitar que um vagabundo, um bandido que aparece do nada, que não tem história nenhuma, que nunca produziu absolutamente nada pelo povo argentino chegue e vá falar do presidente do nosso país. Temos que nos posicionar, não só a favor do Lula, mas de qualquer outro ex-presidente. É um cidadão brasileiro que esteve na presidência através do voto direto”, disse Aziz.
Segundo o senador, a “Argentina tem um presidente vagabundo que, em vez de cuidar dos problemas da Argentina, quer se meter e atacar um outro país”.
“Se fosse o presidente [Jair] Bolsonaro [PL] nesse momento, eu estaria falando a mesma coisa. Nenhum vagabundo, seja o presidente de qualquer outro país, tem o direito de atacar o Brasil”, declarou.
Assista (4min44s):
Aziz deu as declarações durante a votação do PL (projeto de lei) 1.731 de 2023, proposto pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O texto, que tem a relatoria de Marcos Rogério (PL-RO), pede a proibição de logotipos, slogans, divisas e motes de governo em instalações, veículos, livros, apostilas e equipamentos públicos da União.
O presidente da Comissão afirmou que a proposta “é mesquinha” por considerar que o legado de presidentes precisa ser respeitado –o que, para ele, não tem sido praticado pelo argentino.
Ao final da discussão, o senador Humberto Costa (PT-PE) pediu vista (mais tempo para análise). A discussão deve ter votação retomada na próxima 4ª feira (10.jul), segundo Aziz.
LULA X MILEI
Milei tem escalonado críticas ao presidente Lula desde a semana passada. Na 3ª feira (2.jul), voltou a chamar o chefe do Executivo brasileiro de “corrupto” e de “comunista”.
Já Lula, que também critica o presidente argentino, disse que ainda não se reuniu com o libertário porque espera um pedido de desculpas, mas o chefe argentino se recusa a se retratar.
*Redação com Poder 360