O elemento recebeu do comitê uma nota de dificuldade 6.0, o que o torna o segundo movimento mais difícil do aparelho, ficando atrás apenas do Biles 2, que é o Yurchenko com duplo carpado, homologado por Simone Biles com nota 6.4.
Para o salto inédito receber o nome Andrade, ele deve ser concretizado em uma competição oficial, o que torna as expectativas para que Rebeca o realize na Olimpíada de Paris ainda maiores.
Apesar disso, durante o treino oficial, Rebeca não arriscou fazer o movimento, limitando-se a treinar apenas o Cheng e o Amanar, saltos com os quais ela foi campeã olímpica em Tóquio-2020. Em contrapartida, sua maior rival treinou e cravou por duas vezes o Biles 2.
Como é o elemento?
O Yurchenko com tripla pirueta consiste na entrada Yurchenko, que é uma rondada flic-flac para a mesa, com a atleta entrando no aparelho de costas, seguida por três piruetas de 1080 graus e aterrissagem de frente para o aparelho.
“Embora tenha sido tentado ocasionalmente, nenhuma mulher jamais conseguiu realizar um Yurchenko com triplo twist”, destacou a FIG, em seu site.
Caso Rebeca consiga homologar o salto, ela entra para o seleto rol de ginastas brasileiros com elementos nomeados. Daiane dos Santos, Diego Hypolito, Lorrane Oliveira e Júlia Soares são os atletas que já possuem seus nomes no código de pontuação da FIG.
A ginástica artística feminina estreia em Paris no domingo, 28, pela fase classificatória, onde as atletas competirão em todos os aparelhos: salto, trave de equilíbrio, solo e barras paralelas assimétricas. A pontuação alcançada definirá as oito finalistas de cada aparelho e as seleções que disputarão o título por equipes.
*Redação com Terra/ Esportes