Anadia/AL

5 de novembro de 2024

Anadia/AL, 5 de novembro de 2024

EUA lideram ranking Xangai de universidades; USP se mantém entre as 150 melhores do mundo

As universidades americanas, com Harvard à frente, ocupam mais uma vez o topo do ranking de Xangai, publicado nesta quinta-feira (15). A Universidade de São Paulo ficou, como nos anos anteriores, no bloco que vai das posições 101 a 150.

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 15 de agosto de 2024

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Vista dos prédio da Escola de Comunicações e Artes (ECA), InovaUSP e Centro de Difusão Internacional (CDI), 22/03/2022. © Marcos Santos/USP Imagens

Harvard está no topo da classificação há 22 anos consecutivos. Também dos EUA, Stanford e MIT (Massachusetts Institute of Technology) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. O Reino Unido emplacou Cambridge em quarto e Oxford em sexto lugar.

Todas as onze primeiras posições ficaram com instituições anglo-saxãs. A Paris-Saclay, da França, ficou em 12° lugar, enquanto a Universidade de Tshinghua, da China, ficou em 22ª posição.

Entre as brasileiras, a Unesp, do estado de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Federal de Campinas (Unicamp) ficaram no bloco que vai das posições 401 a 500.

Cada instituição também tem uma classificação por área. A USP, por exemplo, ficou em 14° em Odontologia, 23° em Agronomia e 30° em Veterinária.

Metodologia contestada

Desde 2003, o ranking de Xangai, realizado por uma consultoria independente, leva em conta seis critérios, incluindo o número de prêmios Nobel e medalhas Fields – considerados o Nobel da matemática – entre os alunos formados e professores, o número de pesquisadores mais citados em suas disciplinas ou o número de publicações nas revistas Science e Nature.

Critérios esses, essencialmente baseados em pesquisa e não em ensino, que alimentam parte das críticas a esse ranking anual.

Uma pesquisa francesa de 2010, de Jean-Charles Billaut, Denis Bouyssou e Philippe Vincke, conclui que a metodologia utilizada apresenta problemas significativos, como a negligência em relação a estruturas fundamentais. Para os especialistas, apesar da cobertura midiática recebida pelo ranking, o resultado não deveria ser utilizado como instrumento para avaliar a “qualidade” de instituições acadêmicas.

Como nas edições anteriores, mais de 2.500 universidades foram examinadas para estabelecer um ranking das 1.000 melhores.

Fonte: RFI

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