Harvard está no topo da classificação há 22 anos consecutivos. Também dos EUA, Stanford e MIT (Massachusetts Institute of Technology) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. O Reino Unido emplacou Cambridge em quarto e Oxford em sexto lugar.
Todas as onze primeiras posições ficaram com instituições anglo-saxãs. A Paris-Saclay, da França, ficou em 12° lugar, enquanto a Universidade de Tshinghua, da China, ficou em 22ª posição.
Entre as brasileiras, a Unesp, do estado de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Federal de Campinas (Unicamp) ficaram no bloco que vai das posições 401 a 500.
Cada instituição também tem uma classificação por área. A USP, por exemplo, ficou em 14° em Odontologia, 23° em Agronomia e 30° em Veterinária.
Metodologia contestada
Desde 2003, o ranking de Xangai, realizado por uma consultoria independente, leva em conta seis critérios, incluindo o número de prêmios Nobel e medalhas Fields – considerados o Nobel da matemática – entre os alunos formados e professores, o número de pesquisadores mais citados em suas disciplinas ou o número de publicações nas revistas Science e Nature.
Critérios esses, essencialmente baseados em pesquisa e não em ensino, que alimentam parte das críticas a esse ranking anual.
Uma pesquisa francesa de 2010, de Jean-Charles Billaut, Denis Bouyssou e Philippe Vincke, conclui que a metodologia utilizada apresenta problemas significativos, como a negligência em relação a estruturas fundamentais. Para os especialistas, apesar da cobertura midiática recebida pelo ranking, o resultado não deveria ser utilizado como instrumento para avaliar a “qualidade” de instituições acadêmicas.
Como nas edições anteriores, mais de 2.500 universidades foram examinadas para estabelecer um ranking das 1.000 melhores.
Fonte: RFI