Anadia/AL

25 de outubro de 2024

Anadia/AL, 25 de outubro de 2024

Especializado em cuscuz, restaurante de alagoano faz sucesso em São Paulo

Fundado em 2021, espaço já foi ampliado, bomba nas redes sociais e pode virar franquia / 11:33 hs

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 26 de agosto de 2024

Divulgação

Do delivery para o sucesso: a história do Oxente! Tem Cuscuz?

A história do Oxente! Tem Cuscuz? começou em janeiro de 2020, quando Cássio e Maria José, após perderem seus empregos no setor de serviços e se mudarem de Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, começaram a vender cuscuz para os vizinhos. Inicialmente, o negócio era focado no delivery, com a divulgação sendo feita principalmente nas redes sociais.

Porém, à medida que a demanda aumentava, principalmente com filas de clientes e motoboys, eles decidiram abrir um restaurante físico em 2021.

Em 2022, tiveram que mudar para um novo local devido à enorme fila de espera, que chegou a ter mais de 50 pessoas e durar até três horas.

Atualmente, o restaurante serve mais de 3 mil unidades de cuscuz por mês e atende cerca de 2 mil pessoas no mesmo período, contando com uma equipe de mais de 15 funcionários.

Entre os itens mais populares do cardápio, estão o Alagoinha, recheado com carne seca, queijo coalho, vinagrete e uma camada extra de queijo, e o Delícia, que combina banana da terra com carne de costela. Os preços variam entre R$ 12,99 e R$ 35,99.

Um cardápio nordestino para todos os gostos

“O estabelecimento oferece quase 20 opções salgadas de cuscuz, com ingredientes como carne seca, costela bovina, calabresa, frango desfiado, muçarela, requeijão, banana da terra, vinagrete, queijo coalho, ovo mexido e pimentas. Além disso, há versões doces, como cuscuz com coco, goiabada com queijo, creme de chocolate, leite em pó ou doce de leite. O cardápio também inclui tapiocas, pastéis e bebidas regionais, como cajuína e guaraná Jesus.”

Uma recente publicação no X (antigo Twitter) teve quase 1 milhão de visualizações, enquanto o conteúdo mais visto no Instagram soma mais de 9 milhões.

Wesley Almeida, sócio do restaurante, explica que os pratos levam nomes de cidades alagoanas e nordestinas e são feitos com o tempero criado pelo avô materno de Cássio, Joaquim José dos Santos.

“Fizemos adaptações ao paladar de São Paulo, que não está acostumado com o sabor forte do Nordeste, e conseguimos agradar a todos. Apesar de haver outras empresas em São Paulo que também fazem cuscuz, o nosso é feito visando uma memória afetiva e familiar”.

Viralização nas redes sociais impulsiona as vendas

Almeida acrescenta que os pratos como o São Francisco e o Alagoinha têm atraído muita atenção nas redes sociais, especialmente por causa da apresentação.

“O São Francisco e o Alagoinha chamam mais a atenção na internet por conta da montagem. Eles chegam à mesa só com o cuscuz amarelo recheado, e o garçom derrama a cobertura. Então fica bonito no vídeo e também é muito saboroso”, explica.

Após a viralização nas redes, as vendas aumentaram em 300%, embora o restaurante não tenha divulgado números exatos. De acordo com eles, há filas de espera nos fins de semana, e eles avaliam ampliação. A empresa não divulga o faturamento.

“Estamos planejando começar o processo de franquia do nosso restaurante em breve. Inicialmente, queremos abrir novas unidades aqui em São Paulo e, posteriormente, expandir para outras regiões. Já estamos nos preparando para dar início a essa expansão”, comenta Wesley.

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