Guilherme Boulos (PSol) foi confrontado, durante o debate da Rede TV!/UOL entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira (17/9), apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, mesmo assim, ter tido um crescimento tímido no segmento que elegeu o petista na capital paulista em 2022. De trajetória política marcada pela luta por moradia para as pessoas mais pobres, Boulos não lidera as pesquisas entre os moradores da periferia da cidade.
Do início da campanha, em 16 agosto, até a última pesquisa do Datafolha, divulgada em 12 de setembro, Boulos cresceu 3 pontos percentuais na camada de baixa renda da cidade, passando de 18% para 21%. Seu opositor direto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), apresentou um crescimento maior: também partiu dos 18% e chegou aos 27% na preferência de votos entre os mais pobres.
Segundo o candidato do PSol, ele apresenta um crescimento gradual nesses locais, e apontou a influência da sua história humilde para alcançar esse eleitorado. “Sou o único candidato às eleições municipais de São Paulo a morar na periferia. Não estou na política para ganhar dinheiro, nem por ego, nem por vaidade. Estou na política porque acredito que é o instrumento que a gente tem para melhorar a vida das pessoas, fazendo da cidade um lugar mais justo”, declarou.
“Quando entrei na luta social por moradia, entrei com essa missão de fazer da nossa cidade um lugar mais justo. Separar essas barreiras, esses muros entre centro e periferia. É isso que vou fazer como prefeito de São Paulo. Entreguei mais de 1 mil moradias sem a caneta na mão. Com a caneta, vamos fazer muito mais pela periferia da cidade”, prometeu o candidato.
O primeiro turno das eleições acontece em 6 de outubro, e os concorrentes que lideram a disputa ao cargo de prefeito de São Paulo, segundo pesquisas, até o momento, são: Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, Guilherme Boulos (PSol) e Pablo Marçal (PRTB). Os outros três candidatos presentes no debate de hoje, Tabata Amaral (PSB) , Marina Helena (Novo) e José Luiz Datena (PSDB), também estão na briga, mas com percentuais abaixo dos 10% de intenção de votos.
Redação com Correio Braziliense