A metanfetamina, popularmente chamada de “droga do sexo”, tem ganhado espaço no Brasil nos últimos quatro anos, especialmente em festas de “chemsex”, onde drogas e sexo se misturam. O público predominante é formado por jovens de classe média e alta. Segundo o repórter Tiago Dias, a droga causa uma euforia extrema, aumentando a excitação e a sensação de prazer, similar à cocaína, mas com efeitos mais potentes e duradouros. Seu uso repetido gera rápida dependência e danos cerebrais.
A substância, conhecida como “tina” entre usuários, tem sido comercializada principalmente nas redes sociais e aplicativos de encontros, o que dificulta o controle. A Polícia Federal tem registrado um aumento significativo de apreensões, especialmente no Aeroporto de Guarulhos. Em 2023, o volume apreendido chegou a quase 74 kg, um recorde desde que a droga começou a ser detectada no Brasil em 2013.
Operações recentes, como uma em julho de 2023 em um apartamento de luxo em São Paulo, revelaram a ligação do tráfico internacional com a China. Seis pessoas foram presas, e a investigação apontou que o grupo distribuía a droga em São Paulo, ampliando o alerta sobre a crescente ameaça à saúde pública.
Redação com Gazeta web