A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (8), uma importante operação para desmantelar um esquema de fraude eleitoral e corrupção que estava em andamento no interior de Alagoas. A ação, batizada de Operação Lagoa em Perigo, foi deflagrada com o foco em Lagoa da Canoa, visando desarticular um grupo criminoso que vinha atuando para manipular as próximas eleições municipais previstas para 2024.As investigações revelaram um esquema sofisticado de compra de votos, no qual um grupo político utilizava transferências bancárias, conhecidas popularmente como pix, pagamentos de boletos e até repasses em dinheiro vivo como método para angariar apoio de eleitores. O alvo principal eram candidatos a vereador no município, que, segundo as suspeitas, estavam atrelados às práticas ilícitas para garantir sua eleição.Para avançar no desmantelamento do esquema, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Estes mandados foram emitidos pela 44ª Zona Eleitoral de Girau do Ponciano, apontando a importância e a seriedade das acusações. Durante as buscas, os agentes visaram a coleta de celulares, dispositivos eletrônicos, documentos e qualquer material que tivesse ligação com as atividades ilegais. A operação também buscou encontrar quantias de dinheiro em espécie e comprovantes de transações financeiras que pudessem reforçar as evidências já coletadas ao longo da investigação.
A ação da PF é um reflexo do compromisso em garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral no país, especialmente em um momento em que a integridade das eleições é mais do que nunca uma prioridade para as instituições responsáveis. A expectativa é de que, com o avanço das diligências, mais detalhes sobre o esquema venham à tona, contribuindo para identificar todos os envolvidos e assegurar que sejam responsabilizados por seus atos.
A Polícia Federal de Alagoas segue empenhada em aprofundar as investigações, trabalhando em conjunto com a Justiça Eleitoral para garantir que os eleitores da região possam exercer seu direito ao voto de maneira livre e consciente, sem interferências ilícitas que comprometam a democracia. A operação, portanto, não só destina-se a punir atos de corrupção, mas também a reafirmar a confiança da sociedade nas instituições eleitorais do país.
Redação com Repórter Maceió
