Por: Luiza Guedes e Rogério Costa
Os moradores do bairro do Bebedouro, em apoio aos que residem na comunidade dos Flexais, realizaram um protesto, na manhã desta segunda-feira (4), em razão das consequências geradas pelo afundamento de solo ocasionado pela extração de sal-gema comandada pela Braskem. A ação foi feita no canteiro das obras da empresa.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Gazetaweb, um dos membros da Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, Amaurício Sarmento, falou sobre o sentimento de insatisfação que é compartilhado por todos eles.
“Já faz dois anos dos acordos firmados entre o Ministério Público e a Prefeitura de Maceió, para que eles fizessem a revitalização dessas áreas, mesmo contra a vontade de todas as 3.200 pessoas que ainda residem aqui. Quantas Purezas terão que morrer para que nós sejamos vistos aqui?”, falou.
“Eles querem revitalizar uma área que não oferece mais condição de moradia e a possibilidade de uma vida saudável para essas pessoas”, completou. O grupo reivindica as medidas que haviam sido prometidas pela empresa, principalmente ao que se refere à realocação dos moradores para outras regiões da cidade.
Os populares se reuniram com cartazes em um ato que tem como objetivo chamar atenção à situação atual em que eles se encontram. Um dos motivos da revolta se deve ao apoio que as outras áreas de evacuação receberam, enquanto a região da comunidade dos Flexais permanece à espera.
Redação com Gazeta web
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