Anadia/AL

24 de novembro de 2024

Anadia/AL, 24 de novembro de 2024

PF recupera arquivos deletados por Mauro Cid que fortalecem inquérito sobre intentona golpista do 8/1

Material econtrado fornece elementos significativos de prova relacionados à tentativa de golpe de 8 de janeiro e ao monitoramento ilegal de autoridades

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 5 de novembro de 2024

gop

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto. Edilson Rodrigues-Agência Senado

A Polícia Federal (PF) avançou nas investigações que apuram uma suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após ele perder as eleições de 2022 para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a coluna da jornalista Daniela Lima, do g1, os investigadores conseguiram recuperar arquivos deletados de dispositivos eletrônicos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Os novos achados fornecem elementos significativos de prova relacionados à tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e ao monitoramento ilegal de autoridades. O caso, que já mobiliza uma série de investigações, ganha novos contornos com a recuperação das mensagens deletadas, potencializando a análise de informações previamente inacessíveis.

A PF adquiriu um aparelho israelense especializado em recuperação de dados, o que possibilitou a extração das informações dos aparelhos de Mauro Cid, inclusive de seus computadores. Essa tecnologia ajudou os investigadores a cruzar dados entre os dispositivos apreendidos, ampliando o escopo das investigações e fornecendo uma base mais robusta para os fatos apurados.

Nesta terça-feira (5), o ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) volta a prestar depoimento à PF. A expectativa é que ele seja indiciado nos próximos dias no âmbito do inquérito da chamada “Abin paralela”, que apura se Ramagem teria usado recursos governamentais para monitorar ilegalmente autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, jornalistas, além de críticos e opositores do governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

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