Na tarde desta sexta-feira (8), um tiroteio foi registrado no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, deixando quatro pessoas feridas. Segundo informações preliminares da Band, o alvo do ataque foi o empresário Vinicius Gritzbach, identificado pelas autoridades como colaborador em investigações sobre um esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado.
De acordo com o jornalista Marcelo Moreira, Gritzbach teria sido executado enquanto se preparava para uma viagem internacional. Fontes ligadas ao caso informaram que ele havia colaborado com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) em uma investigação que desvendou a movimentação financeira do Primeiro Comando do Crime (PCC).
O empresário, que já colaborou com o crime organizado, teria fornecido informações detalhadas sobre a lavagem de dinheiro que beneficiava traficantes de alto escalão, incluindo figuras já conhecidas das forças de segurança, como Anselmo Cara Preta, Claudio Djoango e Rafael Maeda, o Japa, todos envolvidos em atividades de tráfico e já mortos em operações anteriores.
Além de falar sobre a lavagem de dinheiro do PCC, a delação de Gritzbach teria implicado empresários suspeitos de envolvimento direto em seu sequestro, como Danilo Lima, conhecido como Tripa, e Robinson Granger, o Moly.
Testemunhas no local relataram momentos de pânico, com pessoas tentando se proteger durante o tiroteio. Segundo relatos iniciais, após ser alvejado, Gritzbach foi atendido no próprio terminal por equipes de emergência, mas não há confirmação oficial sobre seu estado de saúde até o momento. As outras três pessoas atingidas foram socorridas e encaminhadas para hospitais da região.
Quem era Vinicius Gritzbach
Vinicius foi acusado de envolvimento no assassinato de Anselmo Bechelli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, um dos líderes do PCC. Em dezembro de 2023, ele sobreviveu a um atentado no Jardim Anália Franco, zona leste de São Paulo, enquanto celebrava o Natal com familiares.
O atentado ocorreu às 18h48 do dia de Natal, quando um atirador disparou em direção ao apartamento de luxo onde Gritzbach se encontrava com familiares. O empresário, que já havia sido preso pelo envolvimento no assassinato de Cara Preta em 2021 e solto em junho de 2022, escapou ileso do incidente.
Desde que saiu da prisão, ele sofreu ameaças de morte por parte da facção criminosa. A guerra interna no PCC desencadeada pelo assassinato do narcotraficante gerou tensões contínuas para Gritzbach.
Redação com DCM
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