“Gostaria de agradecer pelas orações que sobem ao Senhor dos corações de muitos fiéis de muitas partes do mundo”, escreveu o papa Francisco. “Sinto todo o carinho e a proximidade de vocês e, neste momento em particular, sinto que sou carregado e apoiado por todo o povo de Deus. Obrigado a todos!” continuou.
De acordo com o Vaticano, Jorge Bergoglio passou “uma noite tranquila”, “tomou café da manhã “, leu a imprensa e depois seguiu o seu tratamento.
Ele também recebeu, pela segunda vez desde a sua hospitalização, a visita de seu Secretário de Estado, o cardeal italiano Pietro Parolin, e de Edgar Peña Parra, respectivamente nº 2 e nº 3 da Santa Sé.
O estado clínico do Sumo Pontífice permanece “estável” e seu prognóstico vital é “reservado”, indicou o Vaticano na noite de sábado (1º), um dia após ele ter apresentado uma crise respiratória que preocupou os médicos. Há mais de duas semanas, os fiéis acompanham os boletins sobre o estado de saúde do papa, que são publicados todas as noites.
Na carta que publicou neste domingo, o papa agradeceu à equipe médica do Hospital Gemelli, localizado nos arredores de Roma, onde ele está sendo tratado, “pela atenção com que estão cuidando” dele.
“Guerra absurda”
O líder religioso de 1,4 bilhão de católicos concluiu sua carta chamando a atenção para os conflitos mundiais: “Eu também rezo por vocês. E rezo especialmente pela paz. Daqui, a guerra parece ainda mais absurda. Rezemos pela Ucrânia martirizada, pela Palestina, Israel, Líbano, Birmânia, Sudão, Quivu”.
A hospitalização do pontífice ocorre depois de ele já estar debilitado por uma série de problemas nos últimos anos: Francisco passou por operações de cólon e de abdômen e apresenta dificuldades para andar. Acima do peso, ele sofre com dores no joelho que o obrigam a usar cadeira de rodas desde 2022.
Resistente a tirar férias, Jorge Bergoglio insiste em manter um ritmo intenso de trabalho no Vaticano, apesar dos avisos de seus médicos, e tem apresentado problemas de saúde nos últimos anos que levantaram dúvidas sobre a sua capacidade de desempenhar suas funções.
O direito canônico não prevê nenhuma disposição em caso de problema grave que afete a lucidez do papa. Os problemas de saúde de Francisco também reavivam as especulações sobre uma possível renúncia.
RFI
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