
Diretor do aguardado “O Agente Secreto” (2025), que estreia em maio, e do aclamado – e premiado – “Bacurau” (2019), Kleber Mendonça Filho elegeu os dez melhores filmes de todos os tempos em ranking da revista britânica Sight and Sound.
O que aconteceu
O veículo especializado divulga duas listas dedicadas à sétima arte a cada 10 anos. Uma delas é elaborada por 1.600 críticos de cinema. A outra é feita por 460 cineastas. Mendonça Filho compôs o grupo de diretores votantes em 2022.
1. “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho. Iniciado em 1964, o filme pretendia dramatizar a vida de João Pedro Teixeira, líder camponês assassinado na Paraíba. Interrompido pelo golpe militar, o projeto foi retomado 20 anos depois como documentário, mesclando imagens originais e entrevistas com os envolvidos. Disponível no Globoplay.

2. “Vá e Veja” (1985), de Elem Klimov. Um adolescente bielorrusso se junta à resistência durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. O filme retrata de forma visceral os horrores do conflito. Não está disponível no streaming.

3. “Mad Max 2: A Caçada Continua” (1981), de George Miller. Em um mundo pós-apocalíptico, Max se envolve na defesa de uma comunidade que possui uma refinaria de petróleo, enfrentando gangues violentas. Disponível no Max.

4. “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco. Pixote, um menino de rua, enfrenta a violência e a marginalização nas instituições brasileiras, revelando a dura realidade dos menores abandonados. Disponível no Netflix, Prime Video e Globoplay.

5. “Jeanne Dielman” (1975), de Chantal Akerman. O filme acompanha três dias na vida de Jeanne, uma viúva que realiza tarefas domésticas meticulosamente e se prostitui para sustentar o filho, até que sua rotina começa a desmoronar. Não está disponível no streaming.

6. “A Pista” (1962), de Chris Marker. Após uma guerra nuclear, um prisioneiro é enviado ao passado para buscar ajuda, vivendo uma história de amor e memória em um mundo de imagens fixas. Disponível no MUBI.

7. “Fitzcarraldo” (1982), de Werner Herzog. Brian Fitzgerald sonha em construir uma casa de ópera na Amazônia e enfrenta desafios monumentais para transportar um navio por uma montanha. Não está disponível no streaming.
8. “O Pântano” (2001), de Lucrecia Martel. Duas famílias argentinas convivem em um ambiente de calor sufocante e tensões latentes, revelando conflitos sociais e familiares. Não está disponível no streaming.

9. “Um Dia Quente de Verão” (1991), de Edward Yang. Na Taiwan dos anos 1960, um adolescente se envolve com gangues juvenis enquanto enfrenta conflitos familiares e busca identidade. Não está disponível no streaming.

10. “Dogville” (2003), de Lars von Trier. Grace, uma fugitiva, é acolhida por uma pequena comunidade que, aos poucos, revela sua verdadeira natureza através de exploração e abuso. Disponível no MUBI.
Imagem: Divulgação
Redação com Splash/ Uol
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