Higo não vê abalo psicológico no elenco do CSA, e explica momento mais do ponto de vista tático

Perguntado pelo ge se o time perdeu o brilho, principalmente, após a eliminação na Copa Alagoas, naquela semana conturbada da saída de Cedric e Wanderson, Higo respondeu assim:

– No jogo depois da perda da Copa Alagoas, nós tivemos a seletiva. Nós criamos várias situações, principalmente em se tratando do jogo em casa. Fora, nós jogamos da maneira que o jogo iria se apresentar, naquilo que nós precisávamos fazer para conseguir a vaga. Nós jogamos brigando pela vaga. No primeiro jogo, voltamos a fazer as mesmas movimentações. Às vezes, e ela é muito discutida, nós não conseguimos combinar a finalização com a criação, e gera essa dúvida. Mas, se vocês pegarem, os mecanismos de movimentação quase não mudaram. São situações bem claras – explicou o treinador, e prosseguiu:

Questionado se o vestiário ficou mais tenso, se pesou o lado psicológico nos últimos jogos, o treinador disse que tudo está dentro do normal. Os resultados, para ele, acabam interferindo na análise do momento.

– Hoje, nós estamos sendo avaliados pelo empate. Aí o empate gera essas perguntas. Eu tô bem convicto. Nós precisamos ter um pouquinho mais de tranquilidade para definição, mas a criação está sendo bem feita, e com grande volume. Nossas movimentações, nossos envolvimentos pelos corredores laterais, nossas infiltrações por dentro, o nosso segundo atacante avançado ali, tendo a possibilidade finalização na frente da área. Foram várias finalizações contra o Anápolis. O Marcelinho teve a possibilidade, no primeiro tempo, de chegar numa bola de profundidade pelo lado esquerdo, usando nosso centroavante com o cruzamento, e ele teve finalização – respondeu o treinador, acrescentando:

– Tivemos muita saída pelo corredor direito, tanto com Marcelinho, quanto Álvaro, Felipe, até mesmo com Cachoeira, com possibilidade de fazer dois para um, com possibilidade de ter cruzamento no ponto final da área. Roubamos muita bola no perde e pressiona no campo do adversário. No segundo tempo, roubamos a bola do defensor e poderíamos ser mais assertivos na tomada de decisão para fazer o dois para um, mas erramos o passe. Enfim, se vocês pegaram o contexto do repertório que está sendo construído, é bem claro. É lógico que o mais importante do jogo é o gol. E, quando você não consegue transformar o repertório em gol, você é questionado, dentro da normalidade.