Anadia/AL

22 de junho de 2025

Anadia/AL, 22 de junho de 2025

Neta some com R$ 200 mil do avô e culpa até Lula, diz polícia

Mulher teria criado personagem falsa e feito empréstimos no nome do idoso

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 27 de maio de 2025

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Crédito: Polícia Civil

Por: Arthur Felipe Farias

Uma mulher de 35 anos está sendo investigada pela Polícia Civil por suspeita de desviar cerca de R$ 200 mil das contas do próprio avô, de 87 anos, em Ponta Grossa, no Paraná. De acordo com o delegado que cuida do caso, a maior parte do dinheiro seria fruto da aposentadoria e de um precatório judicial recebido pelo idoso.

As investigações revelam que a neta entregava ao avô apenas uma parte dos benefícios mensais. Quando ele questionava a falta de valores, como o 13º salário, ela alegava que “Lula tinha cortado”, segundo o delegado. A afirmação foi interpretada como uma tentativa de enganar o idoso e ocultar os desvios.

O inquérito aponta que a mulher abriu contas bancárias não autorizadas em nome do avô e contratou empréstimos às escondidas. Para dar credibilidade à fraude, ela inventou uma funcionária fictícia da Caixa Econômica Federal, chamada “Jéssica”, que seria responsável por cuidar dos supostos “investimentos” do idoso.

“Do total do precatório, só R$ 14 mil foram entregues ao avô. Ela dizia que o restante estava ‘investido’ ou ‘bloqueado’, mas na verdade foi sacando os valores aos poucos”, explica Munhoz.

O crime foi descoberto após o filho do idoso perceber que o IPVA do carro do pai estava atrasado há três anos, mesmo após ele ter repassado o dinheiro para a neta quitar o imposto.

Durante anos, a mulher se apresentou como responsável pelas finanças do avô. Ela acompanhava os saques mensais e convencia o idoso a transferir parte do dinheiro diretamente para a conta dela, sob o pretexto de estar “guardando” para ele.

A polícia calcula que, dos R$ 200 mil desviados, cerca de R$ 72 mil vieram da aposentadoria e aproximadamente R$ 109 mil do precatório. Apenas uma pequena fração chegou de fato às mãos do idoso.

Sem emprego fixo, a neta utilizava os valores para se sustentar. Ela foi indiciada por estelionato, com agravantes por ter aplicado o golpe contra um idoso e de forma contínua. Se condenada, pode pegar até 10 anos de prisão, mas vai responder ao processo em liberdade.

Redação com IG 

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