Por Guilherme Paladino
O general Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro (PL), admitiu nesta quinta-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) ser o autor do plano batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A informação é da CNN Brasil.
Segundo Fernandes, o plano seria apenas “um pensamento” que ele teria decidido digitalizar como parte de um “estudo de situação” individual. Ainda assim, ele confirmou ter impresso o documento no Palácio do Planalto em três cópias. Para o general, a impressão seria apenas para facilitar a leitura, “sem forçar a vista”.
“Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilar de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e por costume próprio resolvi digitalizar. Não foi apresentado a ninguém e nem compartilhado com ninguém”, afirmou o general.
Questionado se teria apresentado o plano a Bolsonaro, Fernandes negou qualquer conversa sobre o tema. “Impossível. Eu imprimi para ler no papel, para não forçar a vista. Após isso, rasguei. Esse horário foi uma coincidência em relação à minha atribuição administrativa e logística como secretário executivo. Não compartilhei esse arquivo com ninguém.”
Redação C/ Brasil 247
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