Um trabalho conjunto entre a Polícia Militar, Delegacia de Homicídios da 6ª Região e Guarda Municipal de Teotônio Vilela, resultou na prisão do autor do feminicídio da gari Aldejane Araújo da Silva, morta a tiros em via pública na última quinta-feira, dia 31 de julho
Aldejane, de 38 anos, foi morta a tiros no bairro Sebastião Vilela, em frente a uma igreja evangélica. O crime, enquadrado como feminicídio hediondo, mobilizou um grande aparato da segurança pública.
Desde o momento do crime, militares da 10ª Cia Independente da Polícia Militar (10ª Cia/CPRSul), intensificou o policiamento, destacando uma guarnição extra do GOPES (unidade Charlie) para reforçar as buscas.
A operação contou ainda com o apoio da Agência de Inteligência da PM, Guarda Civil Municipal (GCM) e Delegacia de Homicídios da 6ª Região, delegado Flávio Dutra, Unidade de Atendimento ao Local de Crime 3 (UALC 3), chefiadas pelos delegados plantonistas Esron Pinho e Douglas Rocha.
Após 48 horas de buscas intensas, através de uma denúncia anônima, o suspeito foi descoberto no bairro São Miguel, na mesma cidade. O autor foi preso quando retornava à própria residência para buscar seus documentos pessoais.
De acordo com a polícia, durante a abordagem, com o homem, de 46 anos, foi apreendido um revólver calibre 38, arma supostamente usada para mata a gari, além de R$ 20 mil em dinheiro, e uma motocicleta utilizada na fuga.
Ainda segundo a polícia, o indivíduo confessou o crime no momento da prisão e teria dito que matou Aldejane por não se conformar com o fim do relacionamento que tinha com a mulher, após alguns meses em sua companhia.
Ele teria alegado, ainda, que ajudava a gari financeiramente e não teve nenhum recolhimento dela pelo que fez. Inconformado, resolveu tirar a vida da mulher.
O crime teria sido premeditado, inclusive com a venda de uma casa, e o valor do imóvel (supostamente o dinheiro apreendido, R$ 20 mil), seria usado na fuga para outro estado.
O autor foi conduzido à 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil (6ª DRP) de São Miguel dos Campos, onde segue preso à disposição da Justiça de Alagoas.
Redação C/ Alagoas Web
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