Por: Eberth Lins
Era para ser apenas um domingo de lazer até que uma mudança de rota levou uma jovem de apenas 17 anos a viver o início dos dias mais angustiantes de sua vida na cidade de Quebrangulo, agreste de Alagoas.
A jovem saiu de casa no último domingo (31) para encontrar amigas em um balneário. As amigas retornaram para casa e a jovem permaneceu no local em outras companhias, quando foi para casa de um conhecido, ingeriu bebida alcolica e teria sido vítima de estupro coletivo, segundo a família, que denunciou o caso às autoridades e nas redes sociais.
Quatro homens teriam participado do ato bárbaro.
O TNH1 conversou com a madrasta da jovem.
“As amigas retornaram da piscina e ela encontrou um conhecido, que trabalha como merendeiro na escola onde ela estuda. Na casa dele, ela ficou bêbada, embora não tenhamos certeza que foi só álcool, e foi estuprada. Acordou no dia seguinte desnorteada, chamou um mototáxi e chegou em casa diferente, com um comportamento como se tivesse com nojo do próprio corpo e disse que iria se matar”, contou Rayza Vitório, madastra da jovem.
Além da violência sexual, a jovem teria sido agredida fisicamente ao tentar se livrar de um segundo homem.
“Ela [a vítima] conta que haviam quatro homens lá e que apagou depois da bebedeira. Em um dos momentos ela lembra de um dos homens tentando agarrá-la e que o empurrou para que se afastasse e que ele reagiu dando um tapa nela”, conta a madrasta.
Denúncia às autoridades
A família levou a jovem à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, cidade vizinha, onde a moça passou por exames e procedimentos de profilaxia, como orientado em casos de violência sexual. O caso também foi levado à Polícia Civil (PC) e ao Conselho Tutelar.
“Muito trsite tudo isso, agora ela está frágil, não quer ir na rua, não vai na escola, repete por vezes que quer se matar. Enquanto isso, os autores estão todos soltos, um deles inclusive olha todos os meus stories, eles precisam responder por esse crime”, conta a madrasta indignada.
Nota nas redes sociais
Adreina Bezerra, Irmã da vítima, mora em São Paulo e passou a usar as redes sociais para chamar atenção das autoridades ao caso. “A condição de vulnerabilidade da adolescente, alcoolizada e inconsciente no momento da agressão, torna ainda mais evidente a crueldade dos agressores. Exigimos das autoridades competentes uma apuração rigorosa e célere dos fatos, com a devida responsabilização dos envolvidos”, publicou a familiar.
O TNH1 não conseguiu contato com nenhum dos supostos homens envolvidos no estupro.
Redação com TNH1
Família cobra responsabilização dos supostos criminosos
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