A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela agência Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo. A Âmbar, que até então não tinha presença no Acre, passa agora a atuar em 11 estados brasileiros, ampliando sua presença na Região Norte e diversificando sua base de geração. O valor da transação não foi revelado, e o negócio ainda depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Usinas e expansão no Norte
As termelétricas adquiridas — Cruzeiro do Sul (52,8 MW), Feijó (7,2 MW) e Tarauacá (9,4 MW) — são movidas a óleo combustível e estão localizadas nos municípios de mesmo nome. Juntas, elas são fundamentais para garantir o abastecimento energético das comunidades locais, especialmente em regiões isoladas do sistema elétrico nacional.
Em nota, o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta, destacou que a operação reforça o compromisso da empresa com a segurança energética e o fornecimento constante de energia na Amazônia. “Reafirmamos nosso compromisso com a segurança energética e com o fornecimento contínuo de energia às comunidades locais. As usinas do estado são decisivas para esse propósito”, declarou o executivo.
Nos últimos meses, a Âmbar vem ampliando de forma acelerada seu portfólio de geração, com foco em fontes térmicas e também em alternativas menos poluentes. O grupo tem adquirido ativos de empresas que vêm se desfazendo de termelétricas movidas a óleo combustível e carvão — segmentos historicamente marcados por altos custos e emissões —, mas também busca expandir em áreas de energia renovável e nuclear.
Entre as operações recentes, a Âmbar surpreendeu o mercado ao anunciar, em 15 de outubro, um acordo para a compra da participação da Eletrobras na Eletronuclear, responsável pela operação das usinas de Angra 1 e Angra 2. Já no início do mês, em 3 de outubro, comunicou um acordo para adquirir a distribuidora Roraima Energia e quatro termelétricas no estado, todos ativos do grupo Oliveira Energia.
Ao longo de outubro, a companhia também concluiu outras três aquisições: a usina termelétrica Santa Cruz (ex-Axia Energia), a termelétrica Goiânia II (da GNPW Participações) e o conjunto de hidrelétricas Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos, antes controladas pela Cemig e agora sob gestão da Âmbar Hidroenergia.
Redação com Brasil 247

















