Parece improvável, mas a crise que atinge o Rio de Janeiro — e que reflete um cenário nacional — está impactando diretamente o Flamengo às vésperas da semifinal da Libertadores contra o Racing, em Buenos Aires. Durante toda a tarde desta terça-feira, rubro-negros relataram dificuldades para embarcar rumo à Argentina devido ao fechamento das principais vias de acesso ao Aeroporto do Galeão, como as linhas Amarela e Vermelha.
O caos urbano somou-se à comoção causada pelo acidente com torcedores flamenguistas na Via Dutra, ocorrido na segunda-feira, o que aumentou o clima de apreensão entre os fãs que planejavam viajar para apoiar o time de Felipe Luís.
Mesmo com a logística comprometida, o Flamengo segue como favorito. Tecnicamente, o elenco carioca é muito superior ao do Racing e, mesmo com um ambiente hostil em Avellaneda e com o setor visitante longe de estar lotado, a equipe aposta na força de jogadores decisivos como Arrascaeta para garantir a vaga na final continental.
O jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, que está em Buenos Aires para o jogo, resumiu bem o cenário: “O Flamengo vai estar presente, mas sua torcida não inteira. É reflexo de uma crise que começa no Rio, mas é do Brasil. Ainda assim, o time tem talento para vencer e avançar.”
Com o peso de um país em crise e a responsabilidade de confirmar o favoritismo em campo, o Flamengo entra em campo hoje à noite no Cilindro de Avellaneda tentando provar que, mesmo em meio ao caos, a chama rubro-negra não se apaga.
Fonte: Gazeta Web

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