Eles temem ser julgados, mal compreendidos, sentem vergonha e resistem à ideia de se mostrarem vulneráveis
Abrir espaço para o diálogo com a parceira para falar dos sentimentos é uma das melhores formas de se conectar com a energia feminina. Para que o casal se conheça melhor, o diálogo é uma das características que representa essa abertura. Compartilhar sentimentos e emoções é uma atividade necessária para manter a saúde da relação e gerar mais conexões e proximidades.
Olhar para o feminino é uma das habilidades essenciais para os homens. Dessa forma, poderão se conectar com mais intensidade.
Isso fará bem para eles, para elas e, principalmente, para o relacionamento, obtendo-se, assim, um melhor desempenho em suas habilidades de se relacionar, criar e prosperar. Não é saudável compará-las e é preciso entender que cada mulher tem sua forma de ser, de sentir e de se comportar.
Quando se trata de comportamentos sexuais das mulheres, podemos abordar as disfunções sexuais femininas. A Associação Psiquiátrica Americana classifica as disfunções sexuais em: desejo sexual hipoativo, disfunção de excitação, anorgasmia, dispareunia e vaginismo. É possível tratá-las, mas infelizmente muitas mulheres não têm acesso ou não se mostram abertas a procurar ajuda profissional. Por não terem apoio do esposo ou da família, o psicológico fica abalado e isso pode comprometer a autoestima, fazendo com que o atendimento seja evitado.
Em um estudo conduzido no Brasil com 4.753 ginecologistas, concluiu-se que um dos principais motivos de procura por consultas em seus consultórios é a queixa de diminuição do desejo sexual. Em pesquisas realizadas em consultórios, estima-se que entre 40% e 45% das mulheres se queixam de alguma disfunção sexual; de 32% a 58% se queixam de falta de desejo e 30% de anorgasmia. Segundo Colson et al, (2013) a maior queixa das mulheres é a falta de desejo em relacionamentos de longa duração.
Segundo Richard D. Phillips, (2007), a sexualidade é mais que uma mera função biológica reprodutora. É uma experiência necessária que engloba prazer, identidade sexual, afetividade, intimidade e experiência físicas, socioculturais e cognitivas.
Um interessante estudo compara o cérebro de mulheres casadas e solteiras de diferentes idades. Por meio de ressonância magnética, constatou-se que mulheres casadas precisam de mais estímulo sexual do que as solteiras. A paixão, no início de um relacionamento, é um grande motivador. Mas em um relacionamento de longa duração, a mulher se vê diante de muitas obrigações, contas a pagar, responsabilidades e cobranças como: ser esposa, ser mãe, entre outras.
Entre as mais importantes causas de diminuição do desejo sexual feminino, estão os conflitos conjugais que se manifestam na forma de falta de confiança ou intimidade, lutas por poder, e controle e perda da atração física.
Por isso, é importante o diálogo, aquecer a relação, dar amor, atenção e elevar o nível de compromisso. Mantendo a chama no relacionamento, é possível também melhorar a saúde física e psicológica do casal. O prazer sexual é fundamental para a saúde e o bem-estar do ser humano. E tudo começa no diálogo, na simples disposição para a escuta e na compreensão mútua.
Às vezes, por conta do trabalho, a comunicação fica em segundo plano, mas é extremamente necessário o casal criar oportunidades para conversas a sós.
John Gray em seu livro “Os homens são de Marte, as mulheres são de Vênus”. Ele enfatiza que a comunicação é a chave para evitar mal-entendidos e fortalecer os laços emocionais.
Se você pudesse escolher uma atividade para surpreender sua parceira, qual atividade você faria?
*Redação com Em.com
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