Por Glauco Faria
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste sábado (9) uma ligação telefônica do presidente da Rússia, Vladmir Putin, e os dois conversaram por aproximadamente 40 minutos. O diálogo acontece antes do encontro programado entre o mandatário russo e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 15 de agosto.
Nota divulgada pelo Palácio do Planalto apontou que os dois trataram dos esforços pela paz entre a Rússia e Ucrânia e compartilharam informações sobre discussões em curso com os Estados Unidos. Lula reafirmou que o país sempre defendeu o diálogo para tratar do conflito.
“O presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”, informou o Planalto.
Os dois também trataram de assuntos bilaterais e do cenário político e econômico internacional.
A posição de Zelensky
Após anunciar a cúpula com Putin na sexta-feira (8), Donald Trump afirmou que “haverá alguma troca de territórios para o benefício de ambos”, referindo-se à Ucrânia e à Rússia, sem dar mais detalhes.
O presidente ucraniano Volodimir Zelensky respondeu nas redes sociais. “Os ucranianos não entregarão sua terras ao ocupante”, declaro. “Não podem tomar decisões contra nós, não podem tomar decisões sem a Ucrânia. Seria uma decisão contra a paz. Não conseguirão nada”, advertiu.
Zelensky conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, que após o diálogo afirmou na rede social X que “o futuro da Ucrânia não pode ser decidido sem os ucranianos”.
Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que também falou com o presidente ucraniano, defendeu “uma paz justa e duradoura que respeite a independência e a soberania da Ucrânia”.
Fonte: Revista Fórum
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