Por: Gustavo Zucchi
O “sonho” do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de conseguir um acordo sobre o texto do PL da Anistia que agrade oposição e governistas está cada vez mais distante de se concretizar.
Isso porque, enquanto petistas dizem aceitar discutir uma anistia para os crimes contra o patrimônio, deixando de fora as condenações por golpe de Estado, bolsonaristas não abrem mão da anistia aos crimes contra o Estado de Direito.
Justamente o contrário: a bancada ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que absolver os condenados por golpe de Estado é a função primária do texto da anistia.
Já parlamentares aliados do governo Lula até “entendem” que a dosimetria da pena pode estar exagerada em alguns casos. Mas defendem que isso deve ser uma tarefa decidida pelo Supremo Tribunal, e não pelo Congresso.
Na próxima semana, a bancada bolsonarista no Congresso irá retomar a obstrução tanto no plenário quanto nas comissões, com o intuito de pressionar o presidente da Câmara a pautar a urgência do projeto.
O tema, entretanto, só deverá voltar a ser debatido na reunião do colégio de líderes, que, por conta do feriado de 1º de maio, acontecerá na quarta-feira (30/4). No entanto, o assunto só deve ser pautado caso haja consenso para sua votação.
Redação com Metrópoles
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