O fenômeno foi classificado como EF3 na escala Fujita aprimorada, o que indica ventos entre 218 km/h e 266 km/h, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
De acordo com o órgão, a tempestade foi provocada por uma supercélula, tipo de formação meteorológica altamente instável, com circulação interna e capacidade de gerar tornados intensos. A combinação de calor, alta umidade e ventos em diferentes direções e altitudes criou o ambiente ideal para a formação do fenômeno.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram ruas inteiras cobertas por destroços, enquanto equipes de resgate trabalham para localizar desaparecidos e auxiliar famílias desabrigadas. Parte do município segue sem energia elétrica e comunicação.
Classificação EF3
A classificação como EF3 é baseada nos danos observados e nas imagens de radar analisadas pelo Simepar. Tornados desse nível são capazes de destruir residências bem construídas, levantar veículos pesados e lançar detritos a longas distâncias.
Segundo o Simepar, o fenômeno registrado é um dos mais intensos da história recente do Paraná.
Embora tornados de menor intensidade não sejam incomuns no Sul do país, fenômenos da magnitude registrada na sexta-feira são raros. Segundo as autoridades, o último evento semelhante no Paraná ocorreu em 2015, em Marechal Cândido Rondon, também classificado como EF3.
O governo estadual mobilizou Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Exército para o atendimento das vítimas e reconstrução das áreas atingidas. Famílias desalojadas foram levadas para abrigos temporários e há campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e materiais de construção.
Redação com Gazeta web

















