O Serviço Geológico do Brasil (SGB), a Defesa Civil Nacional (DCN) e Defesa Civil de Maceió (DCM) emitiram nota nesta terça-feira, 18, onde respondem, em conjunto, os questionamentos recentes relacionados ao afundamento do solo causado pela mineração na capital alagoana.

A nota traz, principalmente, esclarecimentos de interpretações errôneas da nota técnica 04/2022 do Serviço Geológico do Brasil (SGB), amplamente divulgada pela imprensa e em redes sociais nos últimos dias.

As afirmações que apontavam a presença de afundamento do solo causado pela mineração chegando à Avenida Fernandes Lima e ao bairro da Levada, são inverídicas.

“Afirmar que há um suposto subdimensionamento dos impactos geológicos na região não procede. Reforçamos que impactos que representem risco à segurança da população tem sido analisados, visto que a região é ininterruptamente monitorada e, ainda, lastreado nos critérios que tem sido utilizados e das informações compartilhadas no âmbito do Comitê de Acompanhamento Técnico, não se entende necessária a inclusão de outras áreas no mapa, fora as que já seguem constantemente monitoradas, sempre com foco na segurança física da população.”, diz a nota.

O documento responde ainda questionamentos sobre o uso de laser scanner no monitoramento da região afetada, assim como de topografia detalhada e esclarece, ainda, que a elaboração do documento não foi feita de forma sigilosa.

Os órgãos salientam que toda e qualquer decisão sobre a ampliação do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias seguirá sendo pautada em critérios científicos e não em pressões externas, conjecturas ou interesses particulares/partidários.

“Ressaltamos ainda, que todo trabalho de nuance técnica deve ser lido em sua integralidade, uma vez que leituras parciais podem trazer resultados diversos do pretendido. Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a transparência, o rigor técnico-científico e a cooperação interinstitucional”, conclui o documento.

Confira aqui a nota na íntegra.

🇧🇷 Redação com Cada Minuto